Cadê o Banco que estava aqui? O Impacto dos Bancos Digitais no Mercado Brasileiro

Frank Borges Marques, Vérica Freitas, Veronica Angelica Freitas de Paula

Abstract


Este estudo analisa implicações da digitalização e o surgimento dos Bancos Digitais no Brasil. Para tanto, descreve a evolução dos canais de atendimento (2011-2018) e a regulamentação relacionada (2013-2019); analisa implicações causadas ao mercado; e as interações dos clientes do Nubank®. Usa abordagem qualitativa, etapas descritiva e exploratória, dados secundários e análise documental. Como resultados, o estudo apontou: iniciativas de investimento em digitalização da relação com clientes; ampliação do uso de estratégias de comunicação dos Bancos Digitais pelos Bancos Tradicionais; 16 normativos BACEN sobre o tema; e que a maioria dos clientes Nubank® atua como promotores da marca.


Where is the Bank that was here? The impact of Digital Banks on the Brazilian Market

This study analyzes the implications of digitalization and the emergence of Digital Banks in Brazil. Therefore, it describes the evolution of service channels (2011-2018) and related regulations (2013-2019). It analyzes implications caused to the market and Nubank® customer interactions. It uses a qualitative approach, descriptive and exploratory steps, secondary data and document analysis. As a result, the study pointed out: investment initiatives in the digitalization of customer relations; expansion of the use of communication strategies of Digital Banks by Traditional Banks; 16 regulations issued by the Brazilian Central Bank on the subject; and that the majority of Nubank® customers act as brand
promoters.

Keywords


Canais; Digitalização; Mercado bancário; Bancos tradicionais; Bancos Digitais Keywords: Channels; Digitalization; Banking market; Traditional banks; Digital Banks

References


Accorsi, A. (1990). Automatização: bancos e bancários. Dissertação (Mestrado em Administração) – Universidade de São Paulo, São Paulo.

Arner, D. W., Barberis, J. & Buckley, B. P. (2016). The Evolution of Fintech: A New PostCrisis Paradigm? Georgetown Journal of International Law, 47, 1271-1319. https://doi.org/10.2139/ssrn.2676553

Assaf Neto, A. (2009). Mercado Financeiro. São Paulo: Atlas.

Banco Central do Brasil (2019). Arranjo de Pagamento: arranjo e instituições de pagamento autorizados pelo BCB. Brasília, DF: BACEN, 2019. Disponível em: https://www.bcb.gov.br/acessoinformacao/perguntasfrequentes-respostas/faq_arranjo_ip. Acesso em: 14 abr. 2019.

Banco Central do Brasil (2018). PROER: programa estimula a reestruturação de bancos. Brasília, DF: BACEN, 2019. Disponível em: https://www.bcb.gov.br/acessoinformacao/legado?url=https:%2F%2Fwww.bcb.gov.br%2Fhtms%2Fproer.asp. Acesso em: 23 ago. 20018.

Dutta, K. & Dutta, A. (2009). Customer Expectation and Perceptions Across the Indian Banking Industry and the Resultant Financial Implications. Journal of Service Research, 9(1), 31-49.

Federação Brasileira de Bancos (2018). Pesquisa Febraban de Tecnologia Bancária 2017. São Paulo: FEBRABAN, 2018. Disponível em: http://www.ciab.org.br/download/researches/research-2018.pdf. Acesso em: 23 out. 2018.

Federação Brasileira de Bancos (2019). Pesquisa Febraban de Tecnologia Bancária 2018. São Paulo: FEBRABAN, 2019. Disponível em: http://www.ciab.org.br/download/researches/research-2018.pdf. Acesso em: 06 abr. 2020

Freixas, X. & Rochet, J. (2018). Microeconomics of banking. Massachussets: Institute of Technology. 2.ed.

Fintechlab. (2018). Novo Radar FintechLab mapeia mais de 400 iniciativas. Disponível em: . Acesso em: 21 abr. 2019

Fortuna, E. (2008). Mercado financeiro. Rio de Janeiro: Qualitymark. 17.ed.

Lopes, F. A. (2020). Bancos digitais: número de usuários pode chegar a 44 milhões em 2020. Eu quero investir. Disponível em: https://www.euqueroinvestir.com/bancos-digitais-numero-de-usuarios-pode-chegar-a-44-milhoes-em-2020/#:~:text=Atualmente%2C%20s%C3%A3o%2020%20bancos%20digitais,45%20milh%C3%B5es%20de%20novos%20usu%C3%A1rios. Acesso em: 10 jul. 2020.

Mello, R., Stal, E. & Queiroz, A. (2006). O Banco na Internet: Inovações em Tecnologia da Informação Moldam Novos Serviços Bancários. 30º Encontro ANPAD. Salvador, p.5-10.

Paula, L. F. (1999). Dinâmica da firma bancária: uma abordagem não-convencional. Revista Brasileira de Economia, Rio de Janeiro, 53(3), 323-356.

Paula, L. F. & Marques, M. B. L. (2006). Reestruturação bancária mundial e seus impactos no setor bancário brasileiro. In: PAULA, L. F.; FERREIRA, L. R.; ASSIS, M. P. (ed.). Perspectivas para a economia brasileira: inserção internacional e políticas públicas., Rio de Janeiro: Editora da UERJ, cap. 9, 201-230.

Pinheiro, V. (2017). Bancos deixam de ver ‘Fintechs’ como ameaça ao negócio. Valor Econômico. 02 mai. 2017. Disponível em: https://valor.globo.com/financas/noticia/2017/05/02/bancos-deixam-de-ver-fintechs-como-ameaca-ao-negocio.ghtml. Acesso em 03 ago.2020

Planalto. (2013). Lei 12865. Brasilia: Presidência. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12865.htm. Acesso em: 14 abr. 2019.

Price Waterhouse Coopers. (2016). Blurred Lines: How FinTech is shaping Financial Services – Global FinTech Report. Disponível em: . Acesso em 01mai 2019.

Schueffel, P. (2016). Taming the Beast: A Scientific Definition of Fintech. Journal of Innovation Management, 4(4), 32–54.

Shin, L. (2017). The first Government to Secure Land Titles on The Bitcoin Blockchain Expands Project. Forbes, 07 fev. 2017. Disponível em: https://doi.org/10.24840/2183-0606_004.004_0004. Acesso em: 21 abr. 2019.

Vieira, V. A. (2002). As tipologias, variações e características da pesquisa de marketing. Revista da FAE, Curitiba, 51(2), 61-70.




DOI: http://dx.doi.org/10.4301/S1807-1775202219002

Copyright (c) 2022 Journal of Information Systems and Technology Management

Licensed under